sábado, 27 de junho de 2009

As expectativas e os perigos do E-Learning - apresentação da aula


Conclusões:

As conclusões a que chegamos, é de que de facto as “tecnologias de informação e comunicação (TIC) são hoje mais do que um simples meio de contacto e transporte de informação, apresentando-se como o instrumento para a aprendizagem e a construção colaborativa do conhecimento, desenvolvendo assim novas formas para o modo como os alunos aprendem e também novos contextos para a realização das aprendizagens online.” (Dias, 2004, p. 22). Somos da opinião de que as Tic devem ser integradas nas escolas, contudo, estas não devem substituir os métodos tradicionais, como por exemplo o papel e do lápis. No entanto, esta integração só é possível se houver abertura à mudança por parte da escola e dos professores, também torna-se necessário que estas novas tecnologias estejam acessíveis a todos os alunos. "A escola deverá tornar-se mais atractiva, reduzindo a distância que a separa do mundo exterior onde o aprendente vai buscar uma parte significativa das informações que lhe interessam" (Azevedo, 2006, p. 338). Já por parte do professor este deverá alterar os seus métodos de ensino, ou seja, de um mero transmissor de informações, de conhecimentos deverá servir de mediador, de modo a que os alunos possam procurar informações, fazerem pesquisas e contarem sempre com o seu apoio, só desta forma é que é possível que eles desenvolvam aprendizagens significativas. Somos da opinião que se houvesse uma integração saudável das Tic nas escolas, estas poderiam apresentar algumas potencialidades pedagógicas, como por exemplo, o facto de poder recorrer a programas didácticos para a realização de exercícios, no caso do ensino de crianças. Também somos da opinião de que a internet apresenta algumas potencialidades pedagógicas, uma vez que permite que os alunos possam pesquisar informação, de modo a desenvolverem as competências necessárias para a aprendizagem; também podem criar comunidades virtuais e desta forma conversarem com colegas de todo o mundo. Este contacto virtual permite “aprender a fazer perguntas, a produzir mensagens rigorosas, concisas e facilmente compreendidas pelos destinatários, a dar um sentido às novas informações e a colaborar” (Pouts-Lajus; Riché-Magnier, 1999:93-94); e para finalizar apontamos como potencialidade o facto de este meio possibilitar aos alunos a produção de textos, páginas da Web, blogs, explorando assim vários suportes multimédia. Relativamente aos blogs no contexto da sala de aula podem ter como objectivo “encorajar as qualidades da escrita eficiente, evidenciadas por, digamos, novos bloggers, ou escritores de fan fiction, bloggers que desenvolvem crítica aos media ou aparelhos diversos, etc.” (Lankshear e Knobel, 2006, p. 119). Na opinião de Lankshear e Knobel (2006) nestes espaços os alunos deverão ter a liberdade de acção de modo a que possam escrever nos blogs coisas dos seus interesses, estes blogues “podem ser dedicados a dicas para jogos, música, fan fiction, técnicas de desenho manga, etc.” (Lankshear e Knobel, 2006, p. 119). Também outra perspectiva que pode ser usada dentro da sala de aula é os professores darem temas aos alunos e depois pedir-lhes que façam uma busca sobre esse tema e que coloquem uma postagem crítica sobre o que encontraram. Desta forma estamos a usar a tecnologia como um meio de aprendizagem mais criativo. Na nossa opinião, a escola deve fazer um acompanhamento dos progressos na área das tecnologias, que nos tempos presentes e futuros constituirão instrumentos essenciais para o desempenho de uma grande diversidade de profissões. Nesse sentido deverão ser facultadas aos alunos todas as possibilidades de se munirem, logo desde os primeiros anos de escolaridade, das melhores competências a nível das TIC que façam deles no futuro, cidadãos aptos para enfrentar desafios, cidadãos activos, esclarecidos, críticos e interventivos. No entanto, a nosso ver este acompanhamento da escola com as evoluções tecnológicas, deve ser feita com conta peso e medida, apostando para isso uma educação dos pais para o uso destas tecnologias de modo a que possam fazer com que os seus filhos usem estas tecnologias de uma forma saudável.

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