sábado, 27 de junho de 2009

Ficha de leitura

"As expectativas e os perigos do E-Learning"
Autor: Wayne Ross
Informações sobre o autor: Wayne Ross é professor na University of British Columbia, no Canadá. Tem realizado investigação sobre a influência dos contextos sociais e institucionais na prática profissional dos professores e sobre o papel dos currículos e da prática docente na construção das sociedades democráticas, face aos impulsos antidemocráticos como o individualismo, a ganância e a intolerância. Conta com inúmeros livros e artigos científicos publicados.
Resumo/análise do capítulo:
O autor Ross (2006), começa o capítulo por definir o conceito de e-learning, para ele o e-learning é mais do que saber ligar o computador a uma tomada, nós concordamos plenamente com o autor, isto porque trabalhar com as novas tecnologias deve implicar por nossa parte enquanto utilizadores uma utilização responsável, sabendo que estas acarretam consequências positivas e negativas. Alguns defensores do e-learning argumentam que este poderá ser uma excelente oportunidade ao nível da tecnologia de forma a promover o lucro, isto porque para usarmos as novas tecnologias é necessário que se construam hardware e software, por isso, vai ser necessário que as empresas produzam mais meios e consequentemente que vendam os seus produtos gerando desta forma o lucro. Também outro argumento a favor do e-learning é a de que permite desenvolver capacidade nos trabalhadores do conhecimento. Contudo, segundo Ross (2006) as pessoas estão contra o impacto da tecnologia, isto porque, cria dependência, isolamento social, e que leva as pessoas a contactarem cada vez menos com a natureza e com as comunidades onde estão inseridas. Ao longo do capítulo o autor vai levantando algumas questões que achamos pertinentes como esta, o e-learning e as crianças uma mistura nociva? Segundo um relatório da Alliance for Childhood, refere que “os computadores na educação não apresentam efeitos positivos nas crianças e que eles até podem ser prejudiciais do ponto de vista físico, intelectual e social, especialmente para crianças menores de 11 anos” (Ross, 2006, p. 22). Será que os computadores realmente motivam as crianças a aprender mais depressa e melhor? Na opinião dos investigadores do relatório acima referido depois de alguns anos de investigação concluíram que os computadores podem produzir aprendizagens nas crianças através de “programas de repetição e prática parecem melhorar modestamente os resultados dos testes” (Ross, 2006, p. 22). Outros autores também argumentam dizendo que se as crianças desde cedo tiverem contacto com as novas tecnologias podem desenvolver grandes competências ao nível da escrita, da fala e da audição, porque não existe interacção face-a-face. O relatório também refere que as novas tecnologias podem ser benéficas para as crianças que apresentam algum tipo de deficiência, mas o mesmo já não acontece para o resto das crianças, pode provocar “riscos para a saúde, sérios problemas de desenvolvimento, tais como casos de stress repetitivo, tensão ocular e isolamento social” (Ross, 2006, 23). Os computadores conectam mesmo as crianças ao mundo? Através das conclusões do relatório da Alliance for Childhood, verifica-se que os computadores apenas agarram as crianças a jogos banais, a conteúdos para adultos e a publicidade. Para finalizar o capítulo o autor refere que o impacto do e-learning no ensino superior tem sido dramático, isto porque estão a surgir cada vez mais cursos online o que leva alguns autores a acharem que vamos passar a ter uma “universidade modelada pelo mercado”. O autor termina o capítulo com algumas questões pertinentes “é a educação somente uma forma de transferência de informação? Ou a educação é fundamentalmente acerca da relação entre pessoas? Pode a interacção mediada por computadores substituir a interacção/experiência humana que é o cerne da aprendizagem?” (Ross, 2006, p. 27).

As expectativas e os perigos do E-Learning - apresentação da aula


Conclusões:

As conclusões a que chegamos, é de que de facto as “tecnologias de informação e comunicação (TIC) são hoje mais do que um simples meio de contacto e transporte de informação, apresentando-se como o instrumento para a aprendizagem e a construção colaborativa do conhecimento, desenvolvendo assim novas formas para o modo como os alunos aprendem e também novos contextos para a realização das aprendizagens online.” (Dias, 2004, p. 22). Somos da opinião de que as Tic devem ser integradas nas escolas, contudo, estas não devem substituir os métodos tradicionais, como por exemplo o papel e do lápis. No entanto, esta integração só é possível se houver abertura à mudança por parte da escola e dos professores, também torna-se necessário que estas novas tecnologias estejam acessíveis a todos os alunos. "A escola deverá tornar-se mais atractiva, reduzindo a distância que a separa do mundo exterior onde o aprendente vai buscar uma parte significativa das informações que lhe interessam" (Azevedo, 2006, p. 338). Já por parte do professor este deverá alterar os seus métodos de ensino, ou seja, de um mero transmissor de informações, de conhecimentos deverá servir de mediador, de modo a que os alunos possam procurar informações, fazerem pesquisas e contarem sempre com o seu apoio, só desta forma é que é possível que eles desenvolvam aprendizagens significativas. Somos da opinião que se houvesse uma integração saudável das Tic nas escolas, estas poderiam apresentar algumas potencialidades pedagógicas, como por exemplo, o facto de poder recorrer a programas didácticos para a realização de exercícios, no caso do ensino de crianças. Também somos da opinião de que a internet apresenta algumas potencialidades pedagógicas, uma vez que permite que os alunos possam pesquisar informação, de modo a desenvolverem as competências necessárias para a aprendizagem; também podem criar comunidades virtuais e desta forma conversarem com colegas de todo o mundo. Este contacto virtual permite “aprender a fazer perguntas, a produzir mensagens rigorosas, concisas e facilmente compreendidas pelos destinatários, a dar um sentido às novas informações e a colaborar” (Pouts-Lajus; Riché-Magnier, 1999:93-94); e para finalizar apontamos como potencialidade o facto de este meio possibilitar aos alunos a produção de textos, páginas da Web, blogs, explorando assim vários suportes multimédia. Relativamente aos blogs no contexto da sala de aula podem ter como objectivo “encorajar as qualidades da escrita eficiente, evidenciadas por, digamos, novos bloggers, ou escritores de fan fiction, bloggers que desenvolvem crítica aos media ou aparelhos diversos, etc.” (Lankshear e Knobel, 2006, p. 119). Na opinião de Lankshear e Knobel (2006) nestes espaços os alunos deverão ter a liberdade de acção de modo a que possam escrever nos blogs coisas dos seus interesses, estes blogues “podem ser dedicados a dicas para jogos, música, fan fiction, técnicas de desenho manga, etc.” (Lankshear e Knobel, 2006, p. 119). Também outra perspectiva que pode ser usada dentro da sala de aula é os professores darem temas aos alunos e depois pedir-lhes que façam uma busca sobre esse tema e que coloquem uma postagem crítica sobre o que encontraram. Desta forma estamos a usar a tecnologia como um meio de aprendizagem mais criativo. Na nossa opinião, a escola deve fazer um acompanhamento dos progressos na área das tecnologias, que nos tempos presentes e futuros constituirão instrumentos essenciais para o desempenho de uma grande diversidade de profissões. Nesse sentido deverão ser facultadas aos alunos todas as possibilidades de se munirem, logo desde os primeiros anos de escolaridade, das melhores competências a nível das TIC que façam deles no futuro, cidadãos aptos para enfrentar desafios, cidadãos activos, esclarecidos, críticos e interventivos. No entanto, a nosso ver este acompanhamento da escola com as evoluções tecnológicas, deve ser feita com conta peso e medida, apostando para isso uma educação dos pais para o uso destas tecnologias de modo a que possam fazer com que os seus filhos usem estas tecnologias de uma forma saudável.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Cap. 4. Mundos Weblog e Construções de uma Escrita Eficiente e Poderosa - texto de apoio à ficha de leitura

Os autores apresentam uma análise cuidada de uma das mais bem sucedidas ferramentas de expressão individual o blogue propondo estratégias interessantes e bem fundamentadas para a sua utilização bem sucedida em ambiente escolar. Segundo estes depois de uma observação que realizaram a alguns blogs escolares concluíram que estes são pouco utilizados pelos professores e pelos alunos, e que “muitos posts de alunos para blogues apoiados pelas escolas parecem mais tarefas obrigatórias e/ou textos associados às notas dos alunos do que artefactos advindos de um interesse intrínseco” (Lankshear e Knobel, 2006, p. 116). Os blogs escolares funcionam como um interface entre a escola e os pais, desta forma permite que os pais fiquem a saber da data de entrega dos trabalhos, dos testes, etc. Segundo os autores Lankshear e Knobel (2006), os blogs poderiam ser utilizados nas escolas, não no sentido de os alunos colocarem lá as tarefas diarias, mas sim que tenha o objectivo de “encorajar as qualidades da escrita eficiente, evidenciadas por, digamos, novos bloggers, ou escritores de fan fiction, bloggers que desenvolvem crítica aos media ou aparelhos diversos, etc.” (Lankshear e Knobel, 2006, p. 119). É necessário criar um espaço na sala de aula que permita que a alunos e professores usarem da melhor forma este meio de comunicação. Na opinião de Lankshear e Knobel (2006) nestes espaços os alunos deverão ter a liberdade de acção de modo a que possam escrever nos blogs coisas dos seus interesses, estes blogues “podem ser dedicados a dicas para jogos, música, fan fiction, técnicas de desenho manga, etc.” (Lankshear e Knobel, 2006, p. 119). Também outra perspectiva que pode ser usada dentro da sala de aula é os professores darem temas aos alunos e depois pedir-lhes que façam uma busca sobre esse tema e que coloquem uma postagem crítica sobre o que encontraram. Desta forma estamos a usar a tecnologia como um meio de aprendizagem mais criativo.
Bibliografia:
Lankshear, C & Knobel, M (2006). Mundos Weblog e Construções de uma Escrita Eficiente e Poderosa: Atravessar com cuidado, e apenas onde os sinais o permitam. in Paraskeva, J & Oliveira, Lia (2006). Curriculo e Tecnologia Educativa. Edições pedago

Cap.9 Inclusão Digital como Estratégia de Enfrentamento às Políticas Neoliberais - texto de apoio à ficha de leitura

A crise é a palavra de ordem. “O modelo sócio-político-económico deixa um rasto de miséria, de desespero, de alienação profunda, de descrença nos valores mais fundamentais da vida e dos seres humanos” (Pellanda, 2008:266).
A modernidade confunde-se com o início do modo capitalista de produção onde o lucro é mais importante que as emoções, o respeito pelo ser humano e o viver em comunidade (Pellanda, 2008).
O ser humano torna-se progressivamente um ser solitário e prisioneiro do mundo economicista que o rodeia, sentindo imensas dificuldades em separar o que é benéfico do que é nefasto, afundando-se cada vez mais no consumismo e no endividamento. Cada vez mais se apela à autonomia do ser humano, no entanto este passa a sofrer controlo pelo meio que o rodeia.
O grande capital apropriou-se da microelectrónica com fins objectivos (poupança de mão-de-obra, etc.) e ideológicos. Hoje em dia, o computador potencializa a inteligência, ampliando as perspectivas do ser humano (Pellanda, 2008).
“Essa apropriação da microelectrónica pelo capital aprofunda o abismo entre ricos e pobres” (Pellanda, 2008: 271,272).
No entanto “Com as actividades com o computador podem potencializar o processo de construção conhecimento/sujeito, transformando-se em práticas emancipatórias voltadas para a formação de seres autônomos (autores) e solidários?” (Pellanda, 2008:273).
O ambiente digital com as potencialidades de escrita de si (blogues), de navegação e de pertença a uma rede, pode trazer ao ser humano a capacidade de repor as suas necessidades, ou seja, aumenta neste uma capacidade de reflexão e introspecção, concluindo de alguma forma o que foi marcante e mais ou menos construtivo na sua realização pessoal.
O sujeito leitor em suporte digital é mais activo do que o sujeito leitor em suporte escrito, devido às actividades disponíveis a nível virtual, ou seja, o meio virtual é mais atractivo. A ligação sujeito/máquina é cada vez mais forte e constitui um sistema no qual o sujeito se constrói e potencializa para um desenvolvimento cada vez mais complexo (Pellanda, 2008).
Portanto, temos que ter em atenção a relação que se vai construindo entre o homem e a máquina, e as consequências que daí advêm, tornando-se cada vez mais necessário alertar as crianças e os jovens para os benefícios e malefícios do uso das tecnologias.
Bibliografia:
PELLANDA, N. (2008). Inclusão Digital como Estratégia de Enfrentamento às Políticas Neoliberais. in Paraskeva, J & Oliveira, L. (2008). Currículo e Tecnologia Educativa II. Mangualde: Edições Pedago

Cap.3 - Se a Tecnologia Educativa é a Resposta? - texto de apoio à ficha de leitura

Este capítulo faz uma abordagem generalizada da situação da Educação no mundo, inclusivamente em Portugal. Contextualiza o leitor sobre as políticas neoliberais assentes no avanço da tecnologia e potencializando assim o homeschooling.
A aposta no homeschooling vem levantar uma inúmera quantidade de questões, como a valorização dos interesses das crianças, garantir que cada criança possa expandir os seus próprios conhecimentos, a importância de criar uma criança que aprenda por si própria ao invés de se criar uma criança educada, proporcionar uma forma de conhecimento livre, fazer com que o conhecimento se faça de uma forma natural, conduzido pelos interesses paixões, etc.
O mais importante neste género de aprendizagem é que esta, é de facto, significativa para a criança. O homeschooling já surgiu em vários países mas na essência este consiste na educação em casa e não na escola. O projecto que vai ser implementado é criado por cada família segundo as suas necessidades.
O que nos leva a reflectir sobre a questão do homeschooling é o facto de este surgir da descrença na escola pública, pondo assim em causa aquilo que temos por educação democrática. A aprendizagem através de homeschooling é refutada no sentido em que tem como base as tecnologias, esta é sem dúvida antidemocrático a contribui em muito para o aumento dos desequilíbrios sociais.
Apesar de começarem a surgir novas respostas educativas não pudemos agir como se a educação pública não existisse…
Contudo não há uma formula mágica para melhorar o sistema educativo, embora hajam aspectos fundamentais que não podem ser ignorados, a questão da igualdade, a questão do reconhecimento das necessidades da sala de aula, a questão das verdadeiras necessidades de professores e alunos, etc.
A reforma educativa não pode passar apenas pela privatização, nem pela subjugação da educação ao mercado, nem por choques tecnológicos, e passar ao lado das questões mais importantes (devido à sua complexidade), qual o conhecimento mais valioso a ser veiculado pela educação?
A educação nunca deverá passar ao lado do seu propósito público, e nunca por em causa a sua essência democrática.
A tecnologia poderá surgir como um apoio às escolas, mas a isto impõe-se uma reestruturação das práticas de ensino e aprendizagem. Os computadores deveriam ser integrados nos processos de aprendizagem que ocorrem na sala de aula, mas temos a certeza que é claro que as tecnologias não têm vindo a ser usadas na sua capacidade e potencialidade plena.
Bibliografia:
PARASKEVA, J. (2006). Se a tecnologia educativa é a resposta?. in Paraskeva, J & Oliveira, L. (2006). Curriculo e Tecnologia Educativa I. Mangualdade: Edições Pedago

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Capítulo 5 – A s ciências da Educação e as Ciências da Comunicação em diálogo: a propósito dos media e das tecnologias educativas - texto de apoio

Cada vez mais ouvimos falar na importância do papel dos media e das tecnologias. Existem boas razões, e outras menos boas, no qual é importante insistirmos. Por um lado, as boas, desde a inovação pedagógica pela modernidade tecnológica, quanto às menos boas, podemos evidenciar que existe uma certa desconfiança relativamente a esta técnica.
Por exemplo na escola dada uma grande importância a estas novas ferramentas, portanto é importante que a escola saiba lidar com elas. Infelizmente o que tem acontecido é que a modernidade tecnológica não garante nada, sobretudo a inovação tecnológica. O que acontece é que a educação tem-se tornado cada vez mais num mercado e o marketing torna-se educativo, ou seja, o serviço público encontra-se assim ameaçado.
Cada vez mais se fala das Ciências da Educação e das Ciências da Informação e da Comunicação, estas duas disciplinas têm em comum particularidades do diálogo. A sua articulação pode ajudar a ter em conta vários fenómenos complexos, ligados à evolução tecnológica das novas sociedades, que se encontram em todos os sectores da vida social, reflectindo-se também no sector da educação e da formação.
É interessante que haja comunicação no quotidiano. Existem ferramentas diversificadas, a informação e comunicação é uma constante, onde todas as pessoas. No caso particular das escolas, os alunos devem interagir, ‘aprender a fazer’ ao longo das situações de aprendizagem, em especial devem também dominar os sistemas técno-semióticos, de comunicar segundo várias modalidades. Desde vídeo, áudio, num trabalho colaborativo em rede, etc.
Os multimédia educativos, principalmente o de formação à distância torna-se cada dia mais urgente. É toda esta evolução que representa os saberes científicos, que as ced e as cic apareceram como um ‘laboratório’ onde se elaboram novas relações entre estas duas de forma mais geral, entre as ciências humanas e as sociais, que tendem à delimitação de uma interdisciplina: mas os domínios interdisciplinares de hoje não serão as disciplinas de amanhã?
Bibliografia:
DELAUNAY, G. (2006). As ciências da Educação e as Ciências da Comunicação em diálogo: a propósito dos media e das tecnologias educativas. in Paraskeva, J & Oliveira, L (2006). Curriculo e Tecnologia Educativa. Mangualde: Edições Pedago

O Magalhães

O Magalhães é um computador portátil leve, mais resistente ao choque e a líquidos e de dimensão reduzida, especialmente concebido para crianças. Mas pode ser usado por toda a família. É distribuído gratuitamente ou a preços reduzidos, de acordo com as condições económicas das famílias. As famílias em condições económicas menos vantajosas poderão ainda contar com o apoio das autarquias parceiras da iniciativa no acesso aos serviços de Internet. A adesão a estes serviços é facultativa, mas é importante garantir que todos têm acesso à Internet em casa.
A nosso ver o Magalhães pode ser um pouco desvantajoso para as crianças, tal como referem alguns autores como é o caso de Ross (2006), daqui a uns tempos os lápis e os livros vão ser substituídos pelos computadores. Somos da opinião que esta medida de lançar os computadores portáteis, permite que de certo modo se combata um pouco a exclusão social, isto porque, vai permitir que independentemente das famílias terem condições ou não todas as crianças podem ter acesso a esta nova tecnologia. No entanto, achamos que o Magalhães ao ter como destino as crianças do 1º ciclo, poderá ser um pouco antipedagógico, uma vez que as crianças vão estar desde muito cedo em contacto com as novas tecnologias e por isso perdem um pouco o tempo que na infância deveria ser um tempo destinado às brincadeiras e aos convívios uns com os outros.

Computadores na sala de aula - texto de apoio à ficha de leitura

Segundo o relatório dos especialistas norte-americanos, as crianças que lidam regularmente com as novas tecnologias correm riscos negativos:
  • Na saúde: provocando o cansaço nervoso, tensão ocular, obesidade e isolamento social;
  • No desempenho escolar: pode por em risco o desenvolvimento da criança e daí influênciar o seu percurso escolar;
  • No desenvolvimento: pode implicar uma perda da capacidade de desenvolvimento linguístico, físico e social.

Os riscos tecnológicos para as crianças - texto de apoio à ficha de leitura

As tecnologias acarretam alguns riscos para as crianças se não forem utilizadas com conta peso e medida, ou seja, somos da opinião de que a criança atraves dos jogos educativos poderia ser estimulada a aprender, contudo, o que temos vindo a assistir todos os dias é de que as crianças usam e abusam das tecnologias, como é o caso da internet e dos jogos de consolas, e por isso as consequencias negativas vao surgindo, como é o caso do isolamento social e também da obesidade infantil. Isto porque, as crianças preferem estar “agarradas” ao PC em vez de estarem a brincar com as outras crinças e a praticarem exercicios fisicos, as crianças desde cedo vao desenvolvendo um estilo de vida sedentario.

Qual a solução para este problema?

Somos da opinião de que é necessário apostar numa educação, envolvendo vários agentes, como por exemplo, a familia, a escola, de forma a que as crianças mudem comportamentos e adoptem um estilo de vida mais saúdavel.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

E-Learning - texto de apoio à ficha de leitura

“As tecnologias de informação e comunicação (TIC) são hoje mais do que um simples meio de contacto e transporte de informação, apresentando-se como o instrumento para a aprendizagem e a construção colaborativa do conhecimento, desenvolvendo assim novas formas para o modo como os alunos aprendem e também novos contextos para a realização das aprendizagens online.” (Dias, 2004, p. 22)
A aprendizagem colaborativa é diferente da aprendizagem em meio escolar, visto que em meio escolar o professor é que distribui a informação, pelos alunos, na aprendizagem colaborativa o professor já não vai ser o distribuidor da informação e do saber, visto que os alunos quando quiserem pesquisar sobre qualquer tema basta ir a Internet e já tem acesso a toda a informação. O professor vai ser também mais um membro desta comunidade.
A teoria cognitivista defende que estas aprendizagens não são muito enriquecedoras, visto que o que se aprende não fica bem solidificado, ou seja, que não fica bem percebido, que não existe uma ponte entre o que já aprendemos, e que deste modo vai haver uma acomodação da nova informação. As aprendizagens são isoladas das restantes representações da mente. Nesta aprendizagem, falta a interacção social como um factor decisivo para o desenvolvimento cognitivo.
Já para o desenvolvimento construtivista, esta aprendizagem é um processo activo e dinâmico do indivíduo na construção individual e social do conhecimento. Esta aprendizagem resulta da exploração, experimentação, discussão e reflexão colaborativa. “Para esta abordagem a informação e o conhecimento não são uma representação abstracta e descontextualizada situada na mente, mas um processo construtivo que emerge de relações, situações e contextos específicos.” (Dias, 2004, p.25).
Vantagens que os processos colaborativos nas aprendizagens das comunidades online apresentam:
  • Os alunos podem comunicar com o resto do mundo em tempo real e sem sair do mesmo sítio;
  • Promove o desenvolvimento da reflexão através de pesquisa, visto que os alunos procuram informações sobre os temas, mas tem que reflectir se essa informação é viável;
  • Fomenta a interacção e partilha com o outro;
  • Conhecer novas perspectivas outra visão sobe determinada matéria e/ou assunto.

Bibliografia:

Dias, Paulo (2004). Processos de Aprendizagem Colaborativa nas Comunidades online. In Ana Augusta da Silva Dias e Maria João Gomes (Coords.), E-Learning para E-Formadores. Guimarães: TecMinho/Gabinete de Formação Contínua, Universidade do Minho.

Potencialidades pedagógicas da Internet - texto de apoio à ficha de leitura

Na opinião de Si Moussa (2000:125), pode-se distinguir três níveis de acção:

Informação: a internet permite que os alunos possam pesquisar informação, de modo a desenvolverem as competências necessárias para a aprendizagem;
Comunicação: os alunos podem criar comunidades virtuais e desta forma conversarem com colegas de todo o mundo. este contacto virtual permite “aprender a fazer perguntas, a produzir mensagens rigorosas, concisas e facilmente compreendidas pelos destinatários, a dar um sentido às novas informações e a colaborar” (Pouts-Lajus; Riché-Magnier, 1999:93-94);
Criação: este meio possibilita que os alunos possam produzir textos, páginas da Web, blogs, explorando assim vários suportes multimédia.

Potencialidades pedagógicas das TIC - texto de apoio à ficha de leitura

  • O facto de poder recorrer a programas didácticos para a realização de exercícios, no caso do ensino de crianças;
  • Alguns autores, como por exemplo Azevedo (2006) refere que as TIC favorecem a individualização, não só dos ritmos de aprendizagens, bem como dos próprios conteúdos;
  • A Internet, é um instrumento que permite a divulgação e busca de informação, bem como possibilita a comunicação mais rápida e a baixos custos entre lugares geograficamente distantes;

quinta-feira, 18 de junho de 2009

As TIC - texto de apoio à ficha de leitura

As tic incluem multimédia, as redes, a videoconferência e as realidades virtuais.

Segundo a Wikipédia, podem ser consideradas NTICs, entre outras:

  • Os computadores pessoais (PCs, personal computers):
    - As câmeras de vídeo e foto para computador ou webcams
    - O a gravação doméstica de CDs e DVDs
    - Os diversos suportes para guardar e portar dados como os disquetes (com os tamanhos mais variados), discos rígidos ou hds, cartões de memória, pendrives, zipdrives e assemelhados

  • A telefonia móvel (telemóveis ou telefones celulares):
    - A TV por assinatura
    - A TV a cabo
    - TV por antena parabólica

  • O correio eletrônico (e-mail):
    - As listas de discussão (mailing lists)

  • A internet:
    - A world wide web (principal interface gráfica da internet), os websites e home pages, os quadros de discussão (message boards)
    - O streaming (fluxo contínuo de áudio e vídeo via internet)
    - O podcasting (transmissão sob demanda de áudio e vídeo via internet)
    - Esta enciclopédia colaborativa, a wikipedia, possível graças à Internet, à www e à invenção do wikipédia

  • As tecnologias digitais de captação e tratamento de imagens e sons:
    - A fotografia digital
    - O vídeo digital
    - O cinema digital (da captação à exibição)
    - O som digital
    - A TV digital e o rádio digital

  • As tecnologias de acesso remoto (sem fio ou wireless):
    - Wi-Fi
    - Bluetooth
    - RFID
    - EPVC

Na opinião de Jacques Tardif (1998:15) "o desenvolvimento exponencial das TIC, assim como a sua força, impedem que a escola as trate superficialmente, exigindo reflexões sérias a propósito da integração, das modalidades e do grau de integração". Esta integração só é possível a nosso ver se a escola e os professores tiverem abertura à mudança e é necessário também que estas novas tecnologias estejam acessíveis a todos os alunos. Torna-se fundamental que o professor e a escola acompanhem as transformações que vão ocorrendo na sociedade. "A escola deverá tornar-se mais atractiva, reduzindo a distância que a separa do mundo exterior onde o aprendente vai buscar uma parte significativa das informações que lhe interessam" (Azevedo, 2006, p. 338). Já por parte do professor este deverá alterar os seus métodos de ensino, ou seja, de um mero transmissor de informações, de conhecimentos deverá servir de mediador, de modo a que os alunos possam procurar informações, fazerem pesquisas e contarem sempre com o seu apoio, só desta forma é que é possível que eles desenvolvam aprendizagens significativas.

Podcast Úrsula





As vantagens do podcast passam pelas muitas potencialidades que tem, a nivel pessoal, profissional,etc.Gostei de elaborar este podcast porque verifiquei que é facil e obrigou-me a fazer uma selecção de imagens, e esse processo foi bastante agrdável. A desvantagem, com que me deparei, foi a dificuldade em colocar a música pretendida. Mesmo assim dou uma nota muito positiva a todo o processo de criação, adicionando sem dúvida muitas aprendizagens.

Podcast Marta

Argumento: Através deste Podcast partilho convosco um pouco daquilo que sou, aquilo que me caracteriza e alguns dos meus melhores momentos...

Espero que gostem.

V ideograma:

Guião_marta





Podcast:



Reflexão:

Com a elaboração deste Podcast consegui perceber as potencialidades desta ferramenta. Senso que este pode ser utilizada para vários fins, desde a nível pessoal, como a nível profissional.

De facto, o tempo limitou-me, mas também me ajudou a colocar o mais importante, a inventar, a criar, acima de tudo a ser eu, o mais original possível.


No geral, foi uma experiência engraçada, pois percebi que houve uma partilha de experiências, momentos e pessoas que marcam e fazem parte das nossas vidas.

Podcast Diana Barros



Argumento: O meu podcast retrata alguns momentos marcantes da minha vida: quando era bebé; quando fui a primeira vez para a escola; quando fiz a minha profissão de fé (catequese); em dois momentos de lazer ma minha juventude; no meu casamento, com as minhas colegas de curso e com o meu marido; em minha casa quando estava grávida; quando nasceu a minha filha; a minha família, que complementa a minha vida; dois momentos da evolução da minha filhota, que é a alegria da nossa vida.
É claro que existem muitos mais, mas, devido à limitação do tempo disponível, tive que fazer opções.








A utilização desta ferramenta é muito produtiva, devido ao facto dos trabalhos serem efectuados, geralmente, em grupo, pois a aprendizagem colaborativa tem vantagens sobre a individualizada, a saber:
- Mais interacção e partilha de conhecimentos;
- Maior interesse na aprendizagem dos conteúdos;
- São recursos que ajudam nos diferentes tipos de aprendizagem, visto que os mesmos podem ser produzidos várias vezes até que se compreender o conteúdo abordado.

Desvantagens:
- Difícil acesso a quem não tem recursos necessários;
- Dificuldade para decidir como realizar um podcast devido ao factor tempo (1minuto);
- Dificuldades para quem não tem conhecimentos informáticos;
- Pode-se tornar monótono, uma vez que se trata se um media na hera multimédia, faltando a interactividade, a variedade, entre outros recursos, factores essenciais para uma aprendizagem eficiente.
- Devemos usar o mesmo hardware aquando da elaboração de trabalhos usando como suporte o Movie Maker, uma vez que a “importação” de vários documentos pode não estar disponível noutras utilizações antes da publicação.

Sugestão:
- Usar as potencialidades desta ferramenta para divulgar trabalhos/actividades.

Podcast Diana



Argumento: o meu podcast tem como título “mundo da Di”, fiz o meu podcast em torno de coisas que eu gosto daí eu ter dado o mundo da Di. Mundo esse que é vivido e apreciado por quem leva uma vida diferente.




Para mim a elaboração do podcast, não foi difícil, isto porque trabalho já algum tempo com pc’s e por isso não tenho nenhuma dificuldade com os programas. Além disso, já não é a primeira vez que trabalho com o movie maker, mas confesso que cada dia vou sempre descobrindo coisas novas neste programa, para mim as aprendizagens das tecnologias só fazem sentido se formos nós enquanto utilizadores partirmos à descoberta e explorando todos os programas ao limite. Realizar um podcast é algo que me cativa, uma vez que é necessário termos alguma criatividade e também alguma imaginação.
Na minha, opinião o podcast pode ser uma mais-valia para a educação, isto porque através dos meios audiovisuais, podemos cativar a atenção dos nossos educandos.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

«Magalhães» para a terceira idade...

Depois de lançado o «Magalhães» para o ensino primário, surge agora o «Magalhães» os seniores, "o objectivo da iniciativa é aproximar os mais velhos das novas tecnologias. «Vai ter um teclado maior, as letras vão ter maior destaque, o ecrã também é diferente. É um computador mais leve, sem periféricos, à excepção do rato, e a própria imagem do computador vai ser dedicada aos seniores», explicou Luís Jacob, à margem da sessão de abertura da Semana Aberta da Universidade Sénior de Castelo Branco". in http://tugafun.com/

A partir de setembro irão estar à venda em Portugal...


terça-feira, 16 de junho de 2009

papel da Internet para o funcionamento do modelo de relações sociais designado por “comunidades personalizadas”

O desenvolvimento das tecnologias da informação e da comunicação deu à sociedade uma nova configuração. Actualmente, vive-se num mundo conectado em redes onde os fluxos da informação remodelam as formas de interacção entre os sujeitos.
A interacção social, através das relações face-a-face, foi, ao longo da história, transformando-se através da intervenção de inúmeras e diversificadas formas de mediação. A intervenção das mediações nas trocas comunicacionais tornou-se necessária para garantir a aproximação de sujeitos geograficamente dispersos. Com esse intuito, surgiram, a carta, o telegrama, o telefone, o fax, o telemóvel e a Internet.
Das tecnologias inventadas até aos nossos dias pode-se dizer que a Internet, é o meio mais utilizado, entre os adolescentes.
A Internet promoveu o encurtamento de distâncias e criou um espaço comum de trocas informacionais, ligando todas as partes do globo.
No início a Internet era só utilizada para os chat, rooms e os newsgroups, mas agora passou a ser mais importante para o correio electrónico. Através do correio electrónico as pessoas trocam informação, e vão-se relacionando com os amigos e familiares.
Pelas formas de sociabilidade na rede, os indivíduos tendem a formar comunidades e relacionar-se em grupos de interesses homogéneos. A isto dá-se o nome de comunidades virtuais que são grupos de pessoas electronicamente para discutir assuntos de interesse mútuo.
O correio electrónico passou a ser utilizado para as pessoas trocarem informações entre amigos, familiares, etc. o correio electrónico tem mais importância para as pessoas com um status social elevado, pois estes utilizadores costumam ter menos contacto com os familiares, mas mais com os amigos, amigos estes que se encontram mais dispersos, vivem mais distanciados.
No entanto, para as pessoas com um status social mais baixo, o correio electrónico não se apresenta como uma ferramenta muito utilizada, visto que, os seus amigos são de perto, estes têm mais contacto com os familiares e vizinhos, estas pessoas não sentem tanto a necessidade de comunicarem a grandes distancias.
O correio electrónico junta-se à interacção cara a cara, telefónica ou por correspondência e não substitui outras formas de interacção social.
As pessoas que estão em contacto com a Internet estão mais expostas à informação, do que as pessoas que não estão em contacto com esta tecnologia.
Os maiores utilizadores da Internet são os adolescentes, para comunicarem com os seus amigos, e para fazerem novos amigos, contudo, os mais adultos também utilizam este meio, mas não com tanta frequência, fazem-no para comunicarem com os seus familiares.
A Internet é um meio eficaz para manter os laços sociais débeis que de outro modo se perderiam no compromisso entre o esforço para estabelecer uma interacção física e o benefício dessa comunicação. Um bom exemplo, de interacção social, são as redes seniores, estas redes permitem que estas pessoas troquem experiências e que encontrem companhia on-line.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

O mundo é plano....

Segundo o autor Friedman (2006), o mundo está a tornar-se num plano, na sua opinião existiram alguns acontecimentos, passamos a descrever alguns:


“9/11/1989 – Quando derrubaram muros e construíram janelas”


Segundo Sem (indiano prémio Nobel da Economia), o muro de Berlim não estava a impedir só a falta de visão por parte dos Alemães, mas sim estava a fazer com que as pessoas não tivessem uma visão global e futurista sobre o mundo.
Nos anos 80, também houve uma grande revolução da informação:
- Em 1977 foi lançado o computador doméstico Apple II, por Steve Jobs e Steve Wosniak;
- Foi comercializado o primeiro computador da IBM em 1985;
- Em 1990, surgiu o Windows 3.0;
- Finais de 80 e inícios de 90, começaram a surgir uns modems que permitiram estabelecer a ligação entre o PC e o telefone.


Com “o aparecimento do PC Windows, em conjunto com a queda do muro, pôs em marcha o processo global que tornou o mundo mais plano” (Friedman, 2006, p. 59). As pessoas também se começaram a modificar do “EU e a minha maquina podemos comunicar melhor e mais rapidamente um com o outro, permitindo-me desempenhar mais tarefas” passou para “Eu e a minha maquina podemos comunicar melhor e mais rapidamente com alguns amigos e com mais algumas pessoas da empresa, permitindo-nos ser mais produtivos” (Friedman, 2006, p. 61)



“9/8/1995 – A nova era da conectividade: quando a rede se tornou global e a Netscape passou a ser cotada em bolsa”


Neste segundo acontecimento, começou a surgir a Internet, o correio electrónico, mas era tudo muito rudimentar.
- Em 1995, surgiu a Netscape;
- Surgiu o Windows 95, que já possuía ligação à internet.



“Software de sistematização dos fluxos de trabalho”


Segundo Friedman, o software veio permitir que as empresas se tornassem mais produtivas. Houve uma padronização do software o que fez com que nas empresas as pessoas pudessem comunicar entre elas de uma forma mais simples.



“Uploading – Aproveitar o poder das comunidades”


Com o avanço das tecnologias da Web, as pessoas passaram a puder “oferecer as suas notícias e artigos de opinião ultrapassando os intermediários dos jornais. É o chamado blogging (…)” (Friedman, 2006, p. 94). Também passou a ser possível oferecer músicas, vídeos, poesia, comentários e podcastings. Começou a surgir a Wikipédia, que pode ser vista como uma biblioteca virtual.



Blogs e Podcasts



Blogs "estes grupos alimentam-se frequentemente de muitos rumores e alegações irreflectidas. Como ninguém assume o comando os padrões relativos às boas práticas variam fortemente, alguns deles são completamente irresponsáveis” (Friedman, 2006, p. 116). De sete em sete segundo é criado um novo blog.

Podcasts “Os podcasts envolvem a produção, por parte de idividuos, de ficheiros áudio e vídeo – musicas, comentários, livros, leitura de poesia, recitais, tudo o que possa imaginar que pode ser feito por voz e vídeo – que depois podem se carregados em plataformas da Internet, como o itunes da Apple” (Friedman, 2006, p. 117).



In – Forming – Motores de busca Google, Yahoo! e MSN


“O objectivo do Google é este – tornar facilmente disponível todo o conhecimento mundial, em todas as línguas” (Friedman, 2006, p. 170).
Com o Google, o Yahoo e o MSN as pessoas passaram a ter acesso a mais informação, perante isto pode-se dizer que o mundo está-se a tornar plano, contudo a privacidade das pessoas passa a ser invadida por qualquer pessoa, isto porque, basta ir ao Google e através de um clik pode-se ficar a saber algo sobre as pessoas.




De facto, o mundo está a ficar plano, isto porque basta um clik e passamos a ter toda a informação disponível e podemos trocar essa mesma informação com qualquer pessoa independentemente de onde ela estiver.


FRIEDMAN, T. (2006). O mundo é plano. Lisboa: Actual Editora


sexta-feira, 5 de junho de 2009

Máquina digitaliza 2.400 páginas por hora!!!

“Uma máquina capaz de digitalizar 2.400 páginas por hora sem intervenção humana já está disponível em Portugal, afirmou à Agencia Lusa, Luís Pereira, administrador da empresa que vai facultar o serviço. O “Bookscan APT 2400” incorpora um braço robótico que vai passando as páginas dos livros utilizando um sistema de vácuo que torna o processo “mais suave do que com a mão humana”, assegura a empresa. Enquanto as paginas passam, vão sendo fotografadas por duas câmaras fotográficas, com 21.1 megapixeis cada, sendo depois submetidas a um software que faz a parametrização do formato das imagens. O serviço de digitalização “não danifica os livros, pois a digitalização é feita na posição de leitura, não havendo qualquer tipo de pressão sobre os volumes”, escreve ainda a empresa em comunicado” in Dica da semana de 28 de Maio de 2009.


terça-feira, 19 de maio de 2009

Redes e contextos de educação e formação na sociedade de informação

Todos nós somos bombardeados por proclamações e por previsões referentes a um futuro computacional, no qual tudo o que se possa imaginar será alterado pela revolução digital.
Os ciberutópicos louvam os milagres da era digital. Por outro lado, os cibercríticos avisam-nos dos terríveis perigos. Quer para melhor, quer para o pior, ambos os lados concordam apenas em que as coisas ainda mal começaram. Que de facto o que existe hoje não passa de uma pálida imitação do que há-de vir.
Aquilo que alguns consideram um simples aspecto – a aprendizagem – mas que, de acordo com um número crescente de pessoas, representa o problema mais importante que a sociedade tem que enfrentar perante o mundo tecnológico.
A tecnologia pode influenciar o indivíduo desde criança, quer pelo seu lado negativo, quer pelo seu lado positivo. Por exemplo, existem crianças que utilizam os computadores para jogar; para visitarem sites de violência, de pornografia, prostituição, entre outros. Estas crianças acabam por passar a maioria do tempo em frente a um computador e quase não têm contacto com a natureza e com o mundo social e real que gira à sua volta. Por outro lado existem crianças que utilizam os computadores para pesquisa de trabalhos escolares, para observarem as notícias e o mundo, estas crianças fazem o uso da tecnologia de uma forma positiva e não abusiva. O principal objectivo é saber usar a tecnologia de uma forma inteligente.
Uma das razões para sermos optimistas deriva da existência de uma maior liberdade de acção para as decisões individuais, em relação ao que as tecnologias anteriores permitiam.
É que estamos a falar acerca de uma tecnologia pessoal e maleável, de uma tecnologia que pode ser moldada em casa de cada um, e que está limitada apenas pela nossa imaginação e persistência a que estamos dispostos a ter.
Sem dúvida que a tecnologia se for utilizada de forma correcta ajuda-nos no nosso contexto de formação e educação ao longo da vida, não só em termos pessoais mas também em termos sociais.
(Seymour Papert)
“ A minha mensagem é de que depende de si, muito mais do que aquilo que poderá pensar, o delinear do seu futuro e do dos seus filhos, no que diz respeito ao computador”. (Seymour Papert)

terça-feira, 12 de maio de 2009

Implicações das tecnologias da informação e comunicação em rede na sociedade e na educação

Com o avanço das novas tecnológicas o indivíduo passou a ter acesso a mais informação, principalmente através da internet. Contudo, com tanta informação torna-se necessário aprender a geri-la, portanto deve-se apostar no “desenvolvimento de duas competências estruturadoras – a atitude crítica e a capacidade de tomar decisões – para que seja possível o surgimento da comepetência-chave de “aprender a aprender” (Oliveira, 2004, p. 67). Neste sentido a autora coloca uma questão que consideramos ser pertinente “o que nos traz de novo a internet? Por uma lado, acesso à informação actualizada e relevante, rapidamente e em tempo real; por outro lado, comunicação, bi-lateral e multilateral, síncrona, assíncrona, textual, sonora, visual” (Oliveira, 2004, p. 66). A nossa opinião vai de encontro à da autora, contudo, podemos enumerar outros aspectos que consideramos pertinentes como o facto das pessoas que apenas comunicam através da internet correrem o risco de se tornarem pouco sociáveis, enclausurando-se no seu próprio mundo. Entendemos que as TIC são muito importantes tanto a nível social, pessoal e profissional, mas consideramos importante o contacto físico, pois através deste a imagem que transmitimos é a mais verdadeira e necessária para o desenvolvimento integral do ser humano.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

kindle

Foi lançado ontem para o mercado uma nova invenção da amazon denominado de Kindle DX, este dispositivo portátil tem uma tela de 9,7 polegadas e permite ler livros, jornais, revistas e blogs...


quinta-feira, 30 de abril de 2009

“A política da Internet II: Privacidade e liberdade no ciberespaço”

A Internet baseou-se na liberdade, prevendo prematuramente uma nova era de libertação. Tornou-se um meio de comunicação para todos. Por ser criada nos EUA esta estava protegida pela liberdade de expressão.
Como tal, outros países pouco poderiam fazer para evitar o anonimato da comunicação da Internet, bem como a dificuldade de encontrar as fontes e a identificação do conteúdo da Internet pelos seus protocolos. Mesmo que se encontre os destinatários dos conteúdos, era demasiado dispendioso puni-los. A forma de controlar a Internet era não usá-la mas isso impediria oportunidades de negócio e acesso à informação global.
Pelo uso de tecnologias pode-se transgredir a privacidade e enquanto se chega a relacionar indivíduos com processos de comunicação específicos em contextos institucionais concretos usam-se formas de controlo político e organizacional contra o indivíduo ligado à Rede.
Para ganhar dinheiro através da Internet faz-se com que se dispense o anonimato e a necessidade de proteger os direitos da propriedade intelectual da Rede que desenvolvem softwares que controlam a comunicação informativa. Os governos apoiam esta vigilância e adoptam-na, recuperando poderes. Contudo há novas tecnologias de liberdade que se opõem às tecnologias de controlo. Isto leva a diferendos pela liberdade, e os tribunais de justiça protegem abusos feitos na Internet. Isto leva a uma batalha a favor da liberdade na Era da Informação.
Tecnologias de controlo – Os interesses comerciais e governamentais fazem nascer tecnologias de controlo, de vigilância e de investigação.Estas baseiam-se no conhecimento díspar dos códigos na rede e a capacidade para definir um espaço de comunicação específico, controlada ou não.
As tecnologias de identificação fazem parte do uso de passwords, cookies, que são marcadores digitais que os sítios põe automaticamente nos discos rígidos dos computadores que eles acedem, e os processos de autenticação que usam assinaturas digitais que permitem a outros computadores verificar a origem e as características da pessoa que se liga. As tecnologias de vigilância costumam basear-se nas tecnologias de identificação localizando o utilizador que interceptam mensagens e colocam marcadores que permitem seguir os fluxos de comunicação a partir dum computador, controlando a sua actividade diariamente. As tecnologias de informação elaboram uma base de dados através dos resultados de vigilância e a acumulação de informação gravada assiduamente.
A encriptação é a tecnologia fundamental que protege a privacidade da mensagem mas não o mensageiro. Devido a encriptação de chave pública, pois existe a privada. A encriptação respeita a confidencialidade, mas é a base das tecnologias de identificação avançadas.
A Internet é global mas o seu acesso não, pois há filtros. O preço da liberdade global acabará por ser a submissão local.
O fim da privacidade – A Internet deu-nos tanta liberdade que nos esquecemos da vigilância nos locais de trabalho. Como estes dependem cada vez mais do trabalho informático em Rede as empresas controlavam-na.
Muitos sítios na Internet obtêm os dados pessoais dos seus utilizadores e processam-nos de acordo com os seus interesses comerciais. Pode-se não deixar os dados pessoais nos sítios mas as pessoas raramente tomam esta opção.
Uma lei na União Europeia explicita que as empresas não estão autorizadas a utilizar os dados pessoais dos clientes sem a aprovação destes. Assim faz-se um negócio: em troca dos dados pessoais as pessoas acedem aos sítios.
Com os avanços tecnológicos o governo conseguiu desenvolver os seus próprios programas de vigilância, combinando os métodos tradicionais com a nova satisfação técnica.
Soberania, liberdade e propriedade quando a privacidade desaparece – Em 2000 os Estados do mundo olharam seriamente para o “cibercrime”. A Internet tem vírus e worms e muitos outros “assasinos” que cometem os “cibercrimes”. A segurança de uma Rede não é tão segura como deveria. Todos os “cibercrimes” mostraram a impotência das formas tradicionais de controlo policial baseadas no poder do Estado. Tal fê-lo actuar de forma diferente, perdendo poder para assim ter algum grau de controlo político.
Em 2000, numa reunião dos G-8, com apoio de muitos países, afirmou-se que só a partilha do poder levaria a um consenso.
Houve duas vítimas na conquista do ciberespaço. Para exercer a regulação global da Internet, os Estados viram-se obrigados a juntar-se e partilhar o seu poder, um Estado-Rede, criada pela Era da Informação. A liberdade é outra vítima pois a ameaça contra a privacidade limita a liberdade.
A vigilância global limita à liberdade de expressão pois o tráfego é interceptado conjuntamente por agências de vários países. Todavia, no novo ambiente político, encontra-se uma mudança mais importante contra a liberdade: a estruturação do comportamento do quotidiano ajustando-se as normas sociais.
O Big Brother não transmite medo, pois a vigilância não trás sequelas para as pessoas. O que preocupa é a ausência de regras explícitas de conduta e a dificuldade de prever as consequências do nosso comportamento. A vigilância compete as Little Sisters, que são agências de vigilância e que processam informação registando os nossos comportamentos. Isto sucede nos regimes autoritários pois nos democráticos, a transparência da vida condicionará as atitudes.
Existem duas razões para a cooperação do sector tecnológico da informação na reconstrução do velho mundo do controlo e de repressão. Uma respeita as empresas dot.com. A outra é o apoio preciso, dado pelo governo, para conservar os seus direitos de propriedade baseada na Internet.

“É possível vislumbrar a potencial aparição de um sistema de vigilância electrónico no horizonte histórico. A ironia reside em que foram, em geral, as e empresas da Internet, veementemente libertárias em ideologia, quem proporcionou a tecnologia necessária para quebrar o anonimato e limitar a privacidade, e que além disso foram as primeiras a utilizá-la”.(pág 210)
Bibliografia:

Castells, M(2001). “A política da Internet II: Privacidade e liberdade no ciberespaço” in a Galáxia da Internet.
Fundação Caloust Gulbenkian

terça-feira, 31 de março de 2009

terça-feira, 24 de março de 2009

Reflexão EPIC 2014

O filme EPIC 2014 testemunha a dimensão gigantesca das tecnologias e a sua vertiginosa evolução. Marca a passagem de uma sociedade industrializada para uma sociedade de informação/conhecimento. Explica como, cada vez mais, num curto espaço de tempo, uma novidade se torna obsoleta evidenciando o poder incontornável da adaptabilidade humana.Com todas estas modificações crescentes, parece natural que todos nos sintamos ainda aturdidos e não menos expectantes quanto ao nosso incerto futuro após 2015. EPIC, patenteia ainda a nossa vulnerabilidade e impotência face ao domínio das novas tecnologias no controle subtil da nossa individualidade.
A possibilidade de aceder à informação no momento é uma das consequências das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no nosso dia-a-dia, com reflexos importantíssimos na nossa educação. Informação escrita, de imagem, de som e de vídeo, permitem-nos aceder a um sem número de possibilidades de um mundo que, apesar de ser virtual, tem reflexos na realidade.Será que o EPIC nos quer dizer que as TIC personalizam a informação de cada usuário, utilizando para fins não muito claros, as suas escolhas, os seus hábitos de consumo, os seus interesses e a sua rede social?
Está em causa o monopólio e manipulação da informação, muitas das vezes falsa e sensacionalista, com vista a atingir um dos direitos fundamentais de cada cidadão: a sua liberdade. A democratização/globalização, das TIC, mostra-nos o controlo mundial que as grandes empresas multinacionais podem exercer nas sociedades, bem como o emergir de novas formas de pensamento que poderão ser impostas subtilmente aos cidadãos. A globalização poderá tender para a uniformização: do indivíduo e da sociedade.
Este é o totalitarismo sem rosto a que José Saramago se refere em «Janela da alma». A máquina invisível que nos empurra, que nos direcciona a todos no mesmo sentido. É esta pressão ou força brutal que nos torna todos iguais, porque, acríticos, nos mantém escravos numa caverna globalmente planetária. Agora o Homem vive na escravatura das suas próprias ilusões, fantasias e ideais onde o que interessa são, unicamente, os bens materiais. Tudo isto em nosso favor ou a favor da saúde económica das multinacionais.
«The machin is Us» é, em si mesmo, um excelente exemplo da potencialidade da Web 2.0, contudo aconselha-se precaução. O filme deverá fazer as pessoas reflectirem sobre a sua relação com as tecnologias. Será que estamos a alimentar a máquina? Ou é a máquina que nos usa a nós?O vídeo examina as mudanças que a tecnologia on-line traz à interacção humana, mostrando a evolução da World Wide Web e as suas implicações sociais e económicas. Estar em rede foi, é e será sempre uma oportunidade, que poderá ser usada em nosso favor, ou, mais frequentemente contra nós, pois poderemos ser programados por alguém que nos conhece muito bem.A prudência apela para que o desenvolvimento quantitativo que as novas tecnologias nos proporcionam, possa desembocar num retrocesso qualitativo que, no pior dos cenários, mostra a extinção da espécie humana tal qual como a conhecemos.
Mesmo com as TIC, o mundo continua substancialmente o mesmo: nas desigualdades, na fome, na guerra, na pobreza e na manipulação dos mais vulneráveis. Esta pode ser também a cegueira a que José Saramago se refere, uma cegueira branca, antítese do nada do escuro, mas plena de tudo que a força da luz teima em ofuscar.


terça-feira, 17 de março de 2009

O Blog é...

O blog é um conceito recente que “virou moda” entre os cibernautas, isto porque é uma ferramenta gratuita sendo acessível a todo o tipo de público. Segundo a autora RECUERO, os blogs podem ser utilizados como diários, como publicações, etc. Tornando, assim os utilizadores consumidores e produtores da sua própria informação.
  • As vantagens do blog passam pele globalização da comunicação, pela expressão pensamentos, sentimentos e moções, e pelo acesso à informação ultrapassando as revistas e os jornais.
  • As desvantagens estão relacionadas com o facto de certas informações poderem não ser verdadeiras e alguns utilizadores usarem linguagem desadequada, assim como o relacionamento entre as pessoas torna-se apenas virtual, o que contribui para o isolamento social.

Como criar um blog

Neste pequeno video podem acompanhar as várias etapas para a criação de um blog:

quarta-feira, 11 de março de 2009

Mestrado em Educação de Adultos e Intervenção Comunitária

Decidimos começar o nosso blog, por falar um pouco dos objectivos e das saídas profissionais do nosso mestrado. Desta forma pretendemos fazer um pouco de "publicidade" e também dar a conhecer a todos os cibernautas uma realidade ainda um pouco desconhecida...


OBJECTIVOS

> Fornecer um quadro teórico-conceptual operacionalizado ao nível dos princípios, dos modelos e das manifestações temporais da educação de adultos e intervenção comunitária;
> Proporcionar o conhecimento de um conjunto de métodos, técnicas e estratégias aplicáveis no campo da educação de adultos e intervenção comunitária;
> Possibilitar uma adaptação operatória às exigências de mediação e avaliação em contextos profissionais de educação de adultos e intervenção comunitária;
> Dinamizar processos de aplicação prática dos conhecimentos adquiridos em situações concretas de educação de adultos, animação e intervenção comunitária;
> Desenvolver competências de investigação no âmbito da educação de adultos e intervenção comunitária.

SAÍDAS PROFISSIONAIS

O Ciclo de Estudos habilita para o exercício autónomo de funções de:
> Direcção, intervenção e mediação em instituições/contextos de educação ao longo da vida;
> Concepção, gestão, implementação e avaliação de acções, programas e projectos de educação de adultos, animação e intervenção comunitária;
> Concepção e desenvolvimento de projectos de investigação e de investigação-acção no âmbito da educação de adultos, animação e intervenção comunitária.