sábado, 27 de junho de 2009

Ficha de leitura

"As expectativas e os perigos do E-Learning"
Autor: Wayne Ross
Informações sobre o autor: Wayne Ross é professor na University of British Columbia, no Canadá. Tem realizado investigação sobre a influência dos contextos sociais e institucionais na prática profissional dos professores e sobre o papel dos currículos e da prática docente na construção das sociedades democráticas, face aos impulsos antidemocráticos como o individualismo, a ganância e a intolerância. Conta com inúmeros livros e artigos científicos publicados.
Resumo/análise do capítulo:
O autor Ross (2006), começa o capítulo por definir o conceito de e-learning, para ele o e-learning é mais do que saber ligar o computador a uma tomada, nós concordamos plenamente com o autor, isto porque trabalhar com as novas tecnologias deve implicar por nossa parte enquanto utilizadores uma utilização responsável, sabendo que estas acarretam consequências positivas e negativas. Alguns defensores do e-learning argumentam que este poderá ser uma excelente oportunidade ao nível da tecnologia de forma a promover o lucro, isto porque para usarmos as novas tecnologias é necessário que se construam hardware e software, por isso, vai ser necessário que as empresas produzam mais meios e consequentemente que vendam os seus produtos gerando desta forma o lucro. Também outro argumento a favor do e-learning é a de que permite desenvolver capacidade nos trabalhadores do conhecimento. Contudo, segundo Ross (2006) as pessoas estão contra o impacto da tecnologia, isto porque, cria dependência, isolamento social, e que leva as pessoas a contactarem cada vez menos com a natureza e com as comunidades onde estão inseridas. Ao longo do capítulo o autor vai levantando algumas questões que achamos pertinentes como esta, o e-learning e as crianças uma mistura nociva? Segundo um relatório da Alliance for Childhood, refere que “os computadores na educação não apresentam efeitos positivos nas crianças e que eles até podem ser prejudiciais do ponto de vista físico, intelectual e social, especialmente para crianças menores de 11 anos” (Ross, 2006, p. 22). Será que os computadores realmente motivam as crianças a aprender mais depressa e melhor? Na opinião dos investigadores do relatório acima referido depois de alguns anos de investigação concluíram que os computadores podem produzir aprendizagens nas crianças através de “programas de repetição e prática parecem melhorar modestamente os resultados dos testes” (Ross, 2006, p. 22). Outros autores também argumentam dizendo que se as crianças desde cedo tiverem contacto com as novas tecnologias podem desenvolver grandes competências ao nível da escrita, da fala e da audição, porque não existe interacção face-a-face. O relatório também refere que as novas tecnologias podem ser benéficas para as crianças que apresentam algum tipo de deficiência, mas o mesmo já não acontece para o resto das crianças, pode provocar “riscos para a saúde, sérios problemas de desenvolvimento, tais como casos de stress repetitivo, tensão ocular e isolamento social” (Ross, 2006, 23). Os computadores conectam mesmo as crianças ao mundo? Através das conclusões do relatório da Alliance for Childhood, verifica-se que os computadores apenas agarram as crianças a jogos banais, a conteúdos para adultos e a publicidade. Para finalizar o capítulo o autor refere que o impacto do e-learning no ensino superior tem sido dramático, isto porque estão a surgir cada vez mais cursos online o que leva alguns autores a acharem que vamos passar a ter uma “universidade modelada pelo mercado”. O autor termina o capítulo com algumas questões pertinentes “é a educação somente uma forma de transferência de informação? Ou a educação é fundamentalmente acerca da relação entre pessoas? Pode a interacção mediada por computadores substituir a interacção/experiência humana que é o cerne da aprendizagem?” (Ross, 2006, p. 27).

As expectativas e os perigos do E-Learning - apresentação da aula


Conclusões:

As conclusões a que chegamos, é de que de facto as “tecnologias de informação e comunicação (TIC) são hoje mais do que um simples meio de contacto e transporte de informação, apresentando-se como o instrumento para a aprendizagem e a construção colaborativa do conhecimento, desenvolvendo assim novas formas para o modo como os alunos aprendem e também novos contextos para a realização das aprendizagens online.” (Dias, 2004, p. 22). Somos da opinião de que as Tic devem ser integradas nas escolas, contudo, estas não devem substituir os métodos tradicionais, como por exemplo o papel e do lápis. No entanto, esta integração só é possível se houver abertura à mudança por parte da escola e dos professores, também torna-se necessário que estas novas tecnologias estejam acessíveis a todos os alunos. "A escola deverá tornar-se mais atractiva, reduzindo a distância que a separa do mundo exterior onde o aprendente vai buscar uma parte significativa das informações que lhe interessam" (Azevedo, 2006, p. 338). Já por parte do professor este deverá alterar os seus métodos de ensino, ou seja, de um mero transmissor de informações, de conhecimentos deverá servir de mediador, de modo a que os alunos possam procurar informações, fazerem pesquisas e contarem sempre com o seu apoio, só desta forma é que é possível que eles desenvolvam aprendizagens significativas. Somos da opinião que se houvesse uma integração saudável das Tic nas escolas, estas poderiam apresentar algumas potencialidades pedagógicas, como por exemplo, o facto de poder recorrer a programas didácticos para a realização de exercícios, no caso do ensino de crianças. Também somos da opinião de que a internet apresenta algumas potencialidades pedagógicas, uma vez que permite que os alunos possam pesquisar informação, de modo a desenvolverem as competências necessárias para a aprendizagem; também podem criar comunidades virtuais e desta forma conversarem com colegas de todo o mundo. Este contacto virtual permite “aprender a fazer perguntas, a produzir mensagens rigorosas, concisas e facilmente compreendidas pelos destinatários, a dar um sentido às novas informações e a colaborar” (Pouts-Lajus; Riché-Magnier, 1999:93-94); e para finalizar apontamos como potencialidade o facto de este meio possibilitar aos alunos a produção de textos, páginas da Web, blogs, explorando assim vários suportes multimédia. Relativamente aos blogs no contexto da sala de aula podem ter como objectivo “encorajar as qualidades da escrita eficiente, evidenciadas por, digamos, novos bloggers, ou escritores de fan fiction, bloggers que desenvolvem crítica aos media ou aparelhos diversos, etc.” (Lankshear e Knobel, 2006, p. 119). Na opinião de Lankshear e Knobel (2006) nestes espaços os alunos deverão ter a liberdade de acção de modo a que possam escrever nos blogs coisas dos seus interesses, estes blogues “podem ser dedicados a dicas para jogos, música, fan fiction, técnicas de desenho manga, etc.” (Lankshear e Knobel, 2006, p. 119). Também outra perspectiva que pode ser usada dentro da sala de aula é os professores darem temas aos alunos e depois pedir-lhes que façam uma busca sobre esse tema e que coloquem uma postagem crítica sobre o que encontraram. Desta forma estamos a usar a tecnologia como um meio de aprendizagem mais criativo. Na nossa opinião, a escola deve fazer um acompanhamento dos progressos na área das tecnologias, que nos tempos presentes e futuros constituirão instrumentos essenciais para o desempenho de uma grande diversidade de profissões. Nesse sentido deverão ser facultadas aos alunos todas as possibilidades de se munirem, logo desde os primeiros anos de escolaridade, das melhores competências a nível das TIC que façam deles no futuro, cidadãos aptos para enfrentar desafios, cidadãos activos, esclarecidos, críticos e interventivos. No entanto, a nosso ver este acompanhamento da escola com as evoluções tecnológicas, deve ser feita com conta peso e medida, apostando para isso uma educação dos pais para o uso destas tecnologias de modo a que possam fazer com que os seus filhos usem estas tecnologias de uma forma saudável.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Cap. 4. Mundos Weblog e Construções de uma Escrita Eficiente e Poderosa - texto de apoio à ficha de leitura

Os autores apresentam uma análise cuidada de uma das mais bem sucedidas ferramentas de expressão individual o blogue propondo estratégias interessantes e bem fundamentadas para a sua utilização bem sucedida em ambiente escolar. Segundo estes depois de uma observação que realizaram a alguns blogs escolares concluíram que estes são pouco utilizados pelos professores e pelos alunos, e que “muitos posts de alunos para blogues apoiados pelas escolas parecem mais tarefas obrigatórias e/ou textos associados às notas dos alunos do que artefactos advindos de um interesse intrínseco” (Lankshear e Knobel, 2006, p. 116). Os blogs escolares funcionam como um interface entre a escola e os pais, desta forma permite que os pais fiquem a saber da data de entrega dos trabalhos, dos testes, etc. Segundo os autores Lankshear e Knobel (2006), os blogs poderiam ser utilizados nas escolas, não no sentido de os alunos colocarem lá as tarefas diarias, mas sim que tenha o objectivo de “encorajar as qualidades da escrita eficiente, evidenciadas por, digamos, novos bloggers, ou escritores de fan fiction, bloggers que desenvolvem crítica aos media ou aparelhos diversos, etc.” (Lankshear e Knobel, 2006, p. 119). É necessário criar um espaço na sala de aula que permita que a alunos e professores usarem da melhor forma este meio de comunicação. Na opinião de Lankshear e Knobel (2006) nestes espaços os alunos deverão ter a liberdade de acção de modo a que possam escrever nos blogs coisas dos seus interesses, estes blogues “podem ser dedicados a dicas para jogos, música, fan fiction, técnicas de desenho manga, etc.” (Lankshear e Knobel, 2006, p. 119). Também outra perspectiva que pode ser usada dentro da sala de aula é os professores darem temas aos alunos e depois pedir-lhes que façam uma busca sobre esse tema e que coloquem uma postagem crítica sobre o que encontraram. Desta forma estamos a usar a tecnologia como um meio de aprendizagem mais criativo.
Bibliografia:
Lankshear, C & Knobel, M (2006). Mundos Weblog e Construções de uma Escrita Eficiente e Poderosa: Atravessar com cuidado, e apenas onde os sinais o permitam. in Paraskeva, J & Oliveira, Lia (2006). Curriculo e Tecnologia Educativa. Edições pedago

Cap.9 Inclusão Digital como Estratégia de Enfrentamento às Políticas Neoliberais - texto de apoio à ficha de leitura

A crise é a palavra de ordem. “O modelo sócio-político-económico deixa um rasto de miséria, de desespero, de alienação profunda, de descrença nos valores mais fundamentais da vida e dos seres humanos” (Pellanda, 2008:266).
A modernidade confunde-se com o início do modo capitalista de produção onde o lucro é mais importante que as emoções, o respeito pelo ser humano e o viver em comunidade (Pellanda, 2008).
O ser humano torna-se progressivamente um ser solitário e prisioneiro do mundo economicista que o rodeia, sentindo imensas dificuldades em separar o que é benéfico do que é nefasto, afundando-se cada vez mais no consumismo e no endividamento. Cada vez mais se apela à autonomia do ser humano, no entanto este passa a sofrer controlo pelo meio que o rodeia.
O grande capital apropriou-se da microelectrónica com fins objectivos (poupança de mão-de-obra, etc.) e ideológicos. Hoje em dia, o computador potencializa a inteligência, ampliando as perspectivas do ser humano (Pellanda, 2008).
“Essa apropriação da microelectrónica pelo capital aprofunda o abismo entre ricos e pobres” (Pellanda, 2008: 271,272).
No entanto “Com as actividades com o computador podem potencializar o processo de construção conhecimento/sujeito, transformando-se em práticas emancipatórias voltadas para a formação de seres autônomos (autores) e solidários?” (Pellanda, 2008:273).
O ambiente digital com as potencialidades de escrita de si (blogues), de navegação e de pertença a uma rede, pode trazer ao ser humano a capacidade de repor as suas necessidades, ou seja, aumenta neste uma capacidade de reflexão e introspecção, concluindo de alguma forma o que foi marcante e mais ou menos construtivo na sua realização pessoal.
O sujeito leitor em suporte digital é mais activo do que o sujeito leitor em suporte escrito, devido às actividades disponíveis a nível virtual, ou seja, o meio virtual é mais atractivo. A ligação sujeito/máquina é cada vez mais forte e constitui um sistema no qual o sujeito se constrói e potencializa para um desenvolvimento cada vez mais complexo (Pellanda, 2008).
Portanto, temos que ter em atenção a relação que se vai construindo entre o homem e a máquina, e as consequências que daí advêm, tornando-se cada vez mais necessário alertar as crianças e os jovens para os benefícios e malefícios do uso das tecnologias.
Bibliografia:
PELLANDA, N. (2008). Inclusão Digital como Estratégia de Enfrentamento às Políticas Neoliberais. in Paraskeva, J & Oliveira, L. (2008). Currículo e Tecnologia Educativa II. Mangualde: Edições Pedago

Cap.3 - Se a Tecnologia Educativa é a Resposta? - texto de apoio à ficha de leitura

Este capítulo faz uma abordagem generalizada da situação da Educação no mundo, inclusivamente em Portugal. Contextualiza o leitor sobre as políticas neoliberais assentes no avanço da tecnologia e potencializando assim o homeschooling.
A aposta no homeschooling vem levantar uma inúmera quantidade de questões, como a valorização dos interesses das crianças, garantir que cada criança possa expandir os seus próprios conhecimentos, a importância de criar uma criança que aprenda por si própria ao invés de se criar uma criança educada, proporcionar uma forma de conhecimento livre, fazer com que o conhecimento se faça de uma forma natural, conduzido pelos interesses paixões, etc.
O mais importante neste género de aprendizagem é que esta, é de facto, significativa para a criança. O homeschooling já surgiu em vários países mas na essência este consiste na educação em casa e não na escola. O projecto que vai ser implementado é criado por cada família segundo as suas necessidades.
O que nos leva a reflectir sobre a questão do homeschooling é o facto de este surgir da descrença na escola pública, pondo assim em causa aquilo que temos por educação democrática. A aprendizagem através de homeschooling é refutada no sentido em que tem como base as tecnologias, esta é sem dúvida antidemocrático a contribui em muito para o aumento dos desequilíbrios sociais.
Apesar de começarem a surgir novas respostas educativas não pudemos agir como se a educação pública não existisse…
Contudo não há uma formula mágica para melhorar o sistema educativo, embora hajam aspectos fundamentais que não podem ser ignorados, a questão da igualdade, a questão do reconhecimento das necessidades da sala de aula, a questão das verdadeiras necessidades de professores e alunos, etc.
A reforma educativa não pode passar apenas pela privatização, nem pela subjugação da educação ao mercado, nem por choques tecnológicos, e passar ao lado das questões mais importantes (devido à sua complexidade), qual o conhecimento mais valioso a ser veiculado pela educação?
A educação nunca deverá passar ao lado do seu propósito público, e nunca por em causa a sua essência democrática.
A tecnologia poderá surgir como um apoio às escolas, mas a isto impõe-se uma reestruturação das práticas de ensino e aprendizagem. Os computadores deveriam ser integrados nos processos de aprendizagem que ocorrem na sala de aula, mas temos a certeza que é claro que as tecnologias não têm vindo a ser usadas na sua capacidade e potencialidade plena.
Bibliografia:
PARASKEVA, J. (2006). Se a tecnologia educativa é a resposta?. in Paraskeva, J & Oliveira, L. (2006). Curriculo e Tecnologia Educativa I. Mangualdade: Edições Pedago

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Capítulo 5 – A s ciências da Educação e as Ciências da Comunicação em diálogo: a propósito dos media e das tecnologias educativas - texto de apoio

Cada vez mais ouvimos falar na importância do papel dos media e das tecnologias. Existem boas razões, e outras menos boas, no qual é importante insistirmos. Por um lado, as boas, desde a inovação pedagógica pela modernidade tecnológica, quanto às menos boas, podemos evidenciar que existe uma certa desconfiança relativamente a esta técnica.
Por exemplo na escola dada uma grande importância a estas novas ferramentas, portanto é importante que a escola saiba lidar com elas. Infelizmente o que tem acontecido é que a modernidade tecnológica não garante nada, sobretudo a inovação tecnológica. O que acontece é que a educação tem-se tornado cada vez mais num mercado e o marketing torna-se educativo, ou seja, o serviço público encontra-se assim ameaçado.
Cada vez mais se fala das Ciências da Educação e das Ciências da Informação e da Comunicação, estas duas disciplinas têm em comum particularidades do diálogo. A sua articulação pode ajudar a ter em conta vários fenómenos complexos, ligados à evolução tecnológica das novas sociedades, que se encontram em todos os sectores da vida social, reflectindo-se também no sector da educação e da formação.
É interessante que haja comunicação no quotidiano. Existem ferramentas diversificadas, a informação e comunicação é uma constante, onde todas as pessoas. No caso particular das escolas, os alunos devem interagir, ‘aprender a fazer’ ao longo das situações de aprendizagem, em especial devem também dominar os sistemas técno-semióticos, de comunicar segundo várias modalidades. Desde vídeo, áudio, num trabalho colaborativo em rede, etc.
Os multimédia educativos, principalmente o de formação à distância torna-se cada dia mais urgente. É toda esta evolução que representa os saberes científicos, que as ced e as cic apareceram como um ‘laboratório’ onde se elaboram novas relações entre estas duas de forma mais geral, entre as ciências humanas e as sociais, que tendem à delimitação de uma interdisciplina: mas os domínios interdisciplinares de hoje não serão as disciplinas de amanhã?
Bibliografia:
DELAUNAY, G. (2006). As ciências da Educação e as Ciências da Comunicação em diálogo: a propósito dos media e das tecnologias educativas. in Paraskeva, J & Oliveira, L (2006). Curriculo e Tecnologia Educativa. Mangualde: Edições Pedago

O Magalhães

O Magalhães é um computador portátil leve, mais resistente ao choque e a líquidos e de dimensão reduzida, especialmente concebido para crianças. Mas pode ser usado por toda a família. É distribuído gratuitamente ou a preços reduzidos, de acordo com as condições económicas das famílias. As famílias em condições económicas menos vantajosas poderão ainda contar com o apoio das autarquias parceiras da iniciativa no acesso aos serviços de Internet. A adesão a estes serviços é facultativa, mas é importante garantir que todos têm acesso à Internet em casa.
A nosso ver o Magalhães pode ser um pouco desvantajoso para as crianças, tal como referem alguns autores como é o caso de Ross (2006), daqui a uns tempos os lápis e os livros vão ser substituídos pelos computadores. Somos da opinião que esta medida de lançar os computadores portáteis, permite que de certo modo se combata um pouco a exclusão social, isto porque, vai permitir que independentemente das famílias terem condições ou não todas as crianças podem ter acesso a esta nova tecnologia. No entanto, achamos que o Magalhães ao ter como destino as crianças do 1º ciclo, poderá ser um pouco antipedagógico, uma vez que as crianças vão estar desde muito cedo em contacto com as novas tecnologias e por isso perdem um pouco o tempo que na infância deveria ser um tempo destinado às brincadeiras e aos convívios uns com os outros.